Aula 1 – 27.fevereiro.2012 (2ª) – RES
MORTALIUM
Protocolo redigido por Rita Couto
Objectivo curso:
1) BIΟΣ
- ser cronológico e autobiográfico.
- análise de caracteres “maiores que a vida”: consequências
das suas acções com repercussões sem precedentes.
2) Tentativa de isolamento do que pode ser o Humano (para
si/ para os outros)
VI.22 (Tibério)
A)
Destino (factum) ou acaso na vida humana?
- imutável
- agente extrínseco ao mortal; insusceptível de ser
alterado.
- qual a margem de manobra?
- configuração do sentido da vida por uma vontade extrínseca,
exógena, heterónoma.
Fatum/fortuna: o Humano como representante desses
agentes.
Inícios e fim da vida humana: princípios de expansão ilimitada
a toda e qualquer situação da vida
- tudo o que tem um início tem já um fim (não
aberto/eterno)
“sine cura dei” – não inspiramos cuidado aos deuses
B)
“Principia et nexus naturalium causarum”
Possibilidade de o destino coincidir com os factos.
Princípios ontológicos: tudo tem um fim. O que enceta e dá início, as diversas
situações que se criam e caem e a situação fechada do contexto vital.
- Há alguma “electio vitae” que fixe a ordem dos eventos
futuros?
-Escolha: não de que vida mas do modo como se vive a vida.
-Os conteúdos da vida são os mesmos, os outros aí os
mesmos, mas há uma diferença radical de perspectiva que os configura com um
outro sentido: cumprir um
decreto vs cumprir-se.
-escolhas como os únicos conteúdos maleáveis no humano
C)
permanência:
Fixação de princípio
Determinação do futuro
Como se desenrola a “electio vitae”:
diferença entre escolha feita/ñ feita: sempre analisada
em retrospectiva
possibilidade de antecipação da consequência: conteúdo “mental”
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VI.51
não se sabe no que vai dar ambiguidade
diferentes fases da vida
vergonha/medo/ingenium influência sobre o próprio
Annales:
anos como agente/personalidade que aparece
cada fluxo vital que surge nesses anos, c/ diferentes
ingenium, mores, etc.
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