terça-feira, 23 de outubro de 2018

Antiga. Handout. 24 de Outubro.

       FUNDAMENTO
Não é pouca coisa o que tu procuras; pois a causa da geração e da destruição deve ser completamente investigada.
διαπραγμᾰτεύομαιdiscuss or examine thoroughly, τοτοντνλόγονPl.Phd.77d; τνατίαν ib.95e.
ατι-οςαον, more rarely οςον Ar.Pl.547: (v. ατία):—culpable, responsibleπεοτίμοιατιοίεσιν Il.1.153, cf. B.10.34, Hdt.7.214: Comp. ατιώτερος Th.4.20: Sup., τοςατιωτάτους the most guilty, Hdt.6.50; ατινος Id.3.52. 2. Subst., ατιοςthe accused, the culprit, A.Ch.70, etc.; οατοπατρός they who have sinned against my father, ib.273:—c. gen. rei, οατοφόνου ib.117, cf. S.Ph.590, Hdt.4.200. II. responsible for, c. gen. rei, Hdt.1.1, etc. ; ατιόςτινόςτινι being the cause of a thing to a person, Lys.13.57, cf. D.23.54, Isoc.8.100: c. inf., ατνέραξηρνεναι Hdt.2.26; τομφαλακροσθαι Id.3.12, etc.; αθανεν S.Ant.1173; απεμφθναιγγελον Antipho 5.23, cf. Lys.13.82; ατιοςτσποκρίνασθαι Pl.La.190e: Comp., το. . λευθέρανεναι. . ατιώτερον D.24.5, cf. 51.21: Sup. ατιώτατος,ντστενναυμαχσαιmainly instrumental in causing the sea-fight, Th.1.74; ατομποθανενD.20.42; -ώτατόντικατελέωςδραστικόν Phld.D.1.23. 2. ατιοντόcause, Hp.VM6 (pl.), 21, Hdt.7.125, E.IA939, Th.4.26, etc.; τίποτ’ ονστιτατιοντό. . μηδέναεπεν; D.8.56; freq. in Philos., τδ’ ατούτουεναιτι. . Pl.Phd.11oe, etc.
IV. in Philosophy: 1. nature as an originating power, φλέγεται. . θενκίνησιςπρώτηνκάσττνφύσειντων Arist.Metaph.1014b16; δθεςκαφοδνμάτηνποιοσιν Id.Cael.271a33; δφοδνλόγωςοδμάτηνποιε ib.291b13; μντέχνηρχνλλδφ.ρχνατId.Metaph.1070a8, cf. Mete.381b5, etc.; φκρύπτεσθαιφιλε Heraclit.123; γοητείατςφ. Plot.4.4.44; φκοινή, the principle of growth in the universe, Cleanth.Stoic.1.126; as Stoic t.t., the inner fire which causes preservation and growth in plants and animals, defined as πρτεχνικνδβαδίζονεςγένεσινStoic.1.44, cf. 35, al., S.E.M.9.81; Nature, personified, χάριςτμακαρίΦ. Epicur.Fr.469; ΦκαΕμαρμένηκανάγκη Phld. Piet.12; κατωφερςΦCorp.Herm.1.14. 2. elementary substance, κινδυνεύειλέγωνταταπρκαδωρκαγνκαέραπρταγεσθαιτνπάντωνεναικατνφνομάζειναττατα Pl.Lg. 891c, cf. Arist.Fr.52 (defined as τνπρώτηνοσίαν. . ποβεβλημένηνπασιτοςγεννητοςκαφθαρτοςσώμασιGal.15.3); τνφύσειντωντστοιχεάφασινεναιφύσινArist.Metaph.1014b33: pl., Epicur.Ep. 1p.6U., al.; τομοιφatoms, Democr.ap. Diog.Oen.5, Epicur.Ep. 1p.7U.; φθαρτοιφ. Phld.Piet.83. 3. concrete, the creation, 'Nature', θανάτου. . φύσεωςκόσμονγήρων E.Fr.910 (anap.); περφύσεώςτεκατνμετεώρωνστρονομικτταδιερωτν Pl.Prt.315c; περφύσεως, title of works by Xenophanes, Heraclitus, Gorgias, Epicurus, etc.; [σοφίανδκαλοσιπερφύσεωςστορίαν Pl.Phd.96a; περφφοριζόμενοιδιεχώριζονζωντεβίονδένδρωντεφύσινλαχάνωντεγένη Epicr.11.13 (anap.); so later, φτπψυχςτςπάσηςταχθέν Plot.2.2.1; τστοιχεατςφ.Corp.Herm.1.8; αδύοφ., i.e. heaven and earth, light and darkness, etc., PMag.Leid.W.6.42.
       ΓΕΝΕΣΙΣ
III. production, generation, coming into being, opp. λεθρος, Parm.8.21; more usu. opp. φθορά, Pl.Phlb.55a, etc.; περγενέσεωςκαφθορς, title of work by Arist.: generally, formationπύου Hp.Aph.2.47; origination, makingματίων,περτμφιέσματα, Pl. Plt.281b,3; γκαοσίαδικαιοσύνης Id.R.359a.
       ΦΘΟΡΑ
2. Philos., passing out of existence, ceasing to be, γενομένπαντφστι Pl.R. 546a; περγενέσεωςκαφθορς Id.Phd.95e, title of work by Arist., cf. Pl.Phlb.55a, Arist.Ph.229b13, Gal.6.6; φμεταβολήτίςστι  τνφθειρομένωνεςτοναντίονκάστ Plu.2.948f: pl., Pl.Phd.96b, R.490e, al.: with dat. (instrumental), μεγίστηφθορδασιν Id.Ti.23c, cf. 22d.
       96a
Quando eu era jovem, Cebes, estava tremendamente ansioso pelo tipo de sabedoria a que chamam de investigação da natureza. Eu pensei que era uma coisa gloriosa saber as causas de tudo, por que cada coisa vem a ser e por que perece e porque existe; περήφανος γάρ μοι
δόκει εναιεδέναι τς ατίας κάστουδι τί γίγνεται καστον κα δι τί πόλλυται κα δι τί στι.
       97c
É a mente (nous) que organiza e causa todas as coisas. Fiquei satisfeito com esta teoria da causa, e pareceu-me de alguma forma certo que a mente deveria ser a causa de todas as coisas, e pensei: 'Se é assim, a mente, organizando as coisas, organiza tudo e estabelece cada coisa como é melhor para ela ser o que é. Então, se alguém desejar encontrar a causa da geração, destruição ou existência de uma coisa particular, deve descobrir que tipo de existência, ou estado passivo de qualquer tipo, ou atividade, é melhor para ela.
       97c1-d1
ς ρα νος στιν  διακοσμν τε κα πάντων ατιοςταύτ δ τ ατί σθην τε κα δοξέ μοι τρόπον τιν ε χειν τ τν νον εναι πάντων ατιονκα γησάμηνε τοθ’ οτως χειτόν γε νον κοσμοντα πάντα κοσμεν κα καστον τιθέναι ταύτ π    (5)ν βέλτιστα χ· ε ον τις βούλοιτο τν ατίαν ερεν περ κάστου π γίγνεται  πόλλυται  στιτοτο δεν περ ατο ερενπ βέλτιστον ατ στιν  εναι 
(d) 
λλο τιον πάσχειν  ποιεν·
       97d1-3
κ δ δ το λόγου τούτου οδν λλο σκοπεν προσήκειν νθρώπ κα περ ατο κεί-νου κα περ τν λλων λλ’  τ ριστον κα τ βέλτιστονναγκαον δ εναι τν ατν τοτον κα τ χερον εδέναι·τν ατν γρ εναι πιστήμην περ ατν.
E, portanto, em relação a essa coisa em particular, e a respeito de outras coisas também, um homem não precisa de examinar nada para além do que é melhor e mais excelente; pois então ele necessariamente saberá também o que é inferior, já que a ciência de ambos é a mesma.
       Excurso: Arist. MF, II.
      (994a)   λλ μν τι γ’ στιν ρχή τις κα οκ πειρα τ @1 ατια τν ντων οτ’ ες εθυωρίαν οτε κατ’ εδοςδλονοτε γρ ς ξ λης τόδ’ κ τοδε δυνατν έναι ες πειρον (οον σάρκα μν κ γςγν δ’ ξ έροςέρα δ’ κ πυρόςκα τοτο μ στασθαι)Além disso, é óbvio que existe algum primeiro princípio, e que as causas das coisas não são infinitamente numerosas, seja em sequência direta ou em espécie. Pois, a geração material de uma coisa a partir de outra não pode continuar numa progressão infinita (por exemplo, carne feita de terra, terra feita de ar, ar feito de fogo, e assim sucessivamente, sem parar).
       994a5-8. causa eficiente
       οτε θεν  ρχ τς κινήσεως (οον    (5)τν μν νθρωπον π το έρος κινηθναιτοτον δ’ π το λίουτν δ λιον π το νείκουςκα τούτου μηδν εναι
πέρας)nem a fonte da mudança (por exemplo, o homem pode ser movido pelo ar, o ar pelo sol, o sol pela contenda, sem nenhum limite para a série).
       994a8-10: causa final
μοίως δ οδ τ ο νεκα ες πειρον οόν τε έναιβάδισιν μν γιείας νεκαταύτην δ’ εδαιμονίαςτν δ’ εδαιμο-νίαν λλουκα οτως ε λλο λλου νεκεν εναι
Da mesma forma, a causa final também não pode retroceder até ao infinito - caminhar tendo a saúde como o seu objetivo, e saúde tendo a felicidade como o seu objectivo, e assim sucessivamente a felicidade teria um outro objectivo ainda: uma coisa seria sempre feita por causa de uma outra sem cessar.
       994a10-19: causa formal
E é exatamente o mesmo com a causa formal. Pois, no caso de todos os termos intermédios de uma série que estão contidos entre um primeiro e um último termo, o termo anterior é necessariamente a causa daqueles que o seguem; porque se tivéssemos que dizer qual dos três é a causa, deveríamos dizer "o primeiro". Em todo o caso, não é o último termo a causa, porque o que vem no fim não é a causa de nada. Nem será o termo intermédio, que é apenas a causa de um [sc.: do último termo] (e não faz diferença se há um termo intermédio ou vários, nem se eles são infinitos ou limitados em número). Mas de séries que são infinitas deste modo, e em geral do infinito, todas as partes são igualmente intermédias até ao momento presente. Assim, se não há um primeiro termo, não há nenhuma causa.
κα π    (10)το τί ν εναι δ’ σαύτωςτν γρ μέσωνν στί  τι σχατον κα πρότερονναγκαον εναι τ πρότερον ατιον τν μετ’ ατόε γρ επεν μς δέοι τί τν τριν ατιον,τ πρτον ρομεν· ο γρ δ τό γ’ σχατονοδενς γρ τ
τελευταον· λλ μν οδ τ μέσοννς γάρ (οθν δ    (15)διαφέρει ν  πλείω εναιοδ’ πειρα  πεπερασμένα)τν
δ’ πείρων τοτον τν τρόπον κα λως το πείρου πάντα τ μόρια μέσα μοίως μέχρι το νν· στ’ επερ μηδέν στι πρτονλως ατιον οδέν στιν.


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