domingo, 30 de setembro de 2018

Handout: Filosofia Antiga. Dia 1 de Outubro. Traduzo na sessão.

Koselleck, Reinhart. Vergangene Zukunft: Zur Semantik Geschichtlicher Zeiten. Suhrkamp, 2017.

A adaptação rasteira ao novo regime, a submissão de uma má consciência, a espiral do  medo, a paralisia da Resistência, a interação entre carrasco e vítima – tudo o que emerge nos sonhos com leve alienação das imagens, muitas vezes direta e realisticamente. Koselleck (2017) 285.

Lógica invertida: passado presente futuro passa a futuro, presente passado, a vida é um inferno e a morte uma bênção, salvação, saída: o sonho vem do futuro e tem a força do prognóstico, antevisão, previsão. Os sinais ténues do presente adensam-se de um passado que está sedimentado. Parece ineficaz e anónimo mas trabalha o corpo. O terrore a angústia trabalham o corpo. 

es gibt keine Geschichte, ohne daß sie durch Erfahrungen und Erwartungen der handelnden oder leidenden Menschen konstituiert worden wäre. Damit ist über eine jeweils konkrete vergangene, gegenwärtige oder zukünftige Geschichte noch nichts ausgesagt. Koselleck (2017) 351.

›Geschichte‹ hatte damals noch nicht, wie später im Zeichen ihrer wissenschaftlichen Aufbereitung, vorzüglich die Vergangenheit gemeint, sondern sie zielte auf jene geheime Verknüpfung von Ehemaligem und Künftigem, deren Zusammenhang nur zu erkennen ist, wenn man gelernt hat, die Geschichte aus den beiden Seinsweisen der Erinnerung und der Hoffnung zusammenzufügen. Koselleck (2017) 353

Erfahrung ist gegenwärtige Vergangenheit, deren Ereignisse einverleibt worden sind und erinnert werden können. Sowohl rationale Verarbeitung wie unbewußte Verhaltensweisen, die nicht oder nicht mehr im Wissen präsent sein müssen, schließen sich in der Erfahrung zusammen. Koselleck (2017) 354

A experiência é passado presente. Os acontecimentos da experiência foram incorporados e podem ser lembrados. Tanto a elaboração racional como os comportamentos inconscientes / já não sabidos / esquecidos, os quais já não estão ou não têm de estar presentes no saber, conectam-se na experiência.

A experiência pessoal de cada um tem sempre em si contida “fremde Erfahrung”, Koselleck (2017) 354.

“[A]uch sie (sc.: Erwartung) ist personengebunden und interpersonal zugleich, auch Erwartung vollzieht sich im Heute, ist vergegenwärtigte Zukunft, sie zielt auf das Noch-Nicht, auf das nicht Erfahrene, auf das nur Erschließbare. Hoffnung und Furcht, Wunsch und Wille, die Sorge, aber auch rationale Analyse, rezeptive Schau oder Neugierde gehen in die Erwartung ein, indem sie diese konstituieren.(“"Antecipação" está vinculada pessoal e interpessoalmente, ao mesmo tempo. A expectativa também se cumpre no presente, é um futuro presentificado, visa o não-ainda, o não-feito de experiência, ao que apenas é susceptível de uma abertura. Esperança e medo, desejo e vontade, a preocupação, mas também análise racional, visão receptiva ou curiosidade entram na expectativa ao constituírem-na.”), Koselleck (2017) 354-5.

Es gibt keine chronologisch meßbare - wohl aber nach ihrem Anlaß datierbare Erfahrung, weil sie sich jederzeit aus allem zusammensetzt, was aus der Erinnerung des eigenen und aus dem Wissen um anderes Leben abrufbar ist. Chronologisch macht alle Erfahrung Sprünge über die Zeiten hinweg, sie ist keine Kontinuitätsstifterin im Sinne additiver Aufbereitung der Vergangenheit. Eher ist sie - um ein Bild von Christian Meier zu benutzen - dem Glasauge einer Waschmaschine zu vergleichen, hinter dem dann und wann dieses oder jenes bunte Stück der Wäsche erscheint, die allesamt im Bottich enthalten ist. (Koselleck, 2017, p. 356)

Erwartungsraumes. Der Horizont meint jene Linie, hinter der sich künftig ein neuer Erfahrungsraum eröffnet, der aber noch nicht eingesehen werden kann. Die Erschließbarkeit der Zukunft stößt trotz möglicher Prognosenauf eine absolute Grenze, denn sie ist nicht erfahrbar(Koselleck, 2017, p. 356).

„Das für die Zukunft Erwartete ist offensichtlich in anderer Weise endlich begrenzt als das in der Vergangenheit bereits Erfahrene. Gehegte Erwartungen sind überholbar, gemachte Erfahrungen werden gesammelt. (Koselleck, 2017, p. 356).

Die hoffnungsträchtige oder angstvolle, die vorsorgende oder planende Gespanntheit in die Zukunft läßt sich freilich im Bewußtsein reflektieren. Insoweit ist auch Erwartung erfahrbar. Nicht aber sind die von der Erwartung intendierten Lagen, Situationen oder Handlungsfolgen selber schon Erfahrungsgehalte. Was die Erfahrung auszeichnet, ist, daß sie vergangenes Geschehen verarbeitet hat, vergegenwärtigen kann, daß sie wirklichkeitsgesättigt ist, daß sie erfüllte oder verfehlte Möglichkeiten in das eigene Verhalten einbindet. (Koselleck, 2017, p. 356).

As coisas não são como pensamos que são. O que veio a acontecer é completamente diferente do modo como pensei que viesse a acontecer. Nunca pensei que “isto” fosse acontecer. Nunca pensei que viesse a ser assim, que viesses a ser assim. O futuro pode vir a defraudar expectativas. O futuro pode superar expectativas. Estamos sempre no modo da espera, da expectativa neutra disposicionalmente, razão pela qual uma crise afectiva, um impacto emocional, uma discussão com uma pessoa, um comportamento não previsto, fora do padrão habitual é sentido como um conflito, uma síntese de conflito. Foi tudo completamente diferente do modo como esperávamos que viesse a acontecer. Há uma diferença entre pensar: eu pensei, uma vez ou sempre: tenho pensado. Depois o conteúdo que entra pela vida adentro. As coisas não são como nós pensamos que são. 

Die Heterogonie der Zwecke — »erstens kommt es anders, zweitens als man denkt« - diese spezifische Bestimmung geschichtlicher Zeitfolge gründet in der vorgegebenen Differenz zwischen Erfahrung und Erwartung. (Koselleck, 2017, p. 357).

Já devias saber como ele é? Er hätte es besser wissen können. (Koselleck, 2017, p. 358). 
As coisas podem ser sempre piores do que aparentam, ainda não batemos no fundo, estasmos em queda livre: 
Es kann immer anders kommen als erwartet, das ist nur eine subjektive Formel für jenen objektiven Befund, daß sich geschichtliche Zukunft nie rundum aus geschichtlicher Vergangenheit ergibt. (Koselleck, 2017, p. 357).

Aber, und das muß hinzugefügt werden, es kann auch anders gewesen sein als erfahren. Sei es, daß eine Erfahrung irrtümliche Erinnerungen enthält, die korrigierbar sind, sei es, daß neue Erfahrungen andere Perspektiven freigeben. Mit der Zeit kommt Rat, werden neue Erfahrungen gesammelt. Also auch einmal gemachte Erfahrungen können sich mit der Zeit ändern. Die Ereignisse von 1933 sind ein für alle Mal geschehen, aber die darauf gründenden Erfahrungen können sich ebenfalls mit dem Ablauf der Zeit ändern. Erfahrungen überlagern sich, imprägnieren sich gegenseitig. Mehr noch, neue Hoffnungen oder Enttäuschungen, neue Erwartungen schießen rückwirkend in sie ein. Also auch Erfahrungen ändern sich, obwohl sie als einmal gemachte immer dieselben sind. Dies ist die temporale Struktur der Erfahrung, die ohne rückwärtswirkende Erwartung nicht zu sammeln ist. Mas, e isso deve ser adicionado, pode ter sido diferente do modo como foi experimentado. Seja que uma experiência contenha memórias errôneas que sejam corrigíveis, seja que novas experiências abrem outras perspectivas. Com o tempo vem o conselho, novas experiências são reunidas. Portanto, experiências feitas outrora podem mudar com o tempo. Os eventos de 1933 aconteceram de uma vez por todas, mas as experiências baseadas neles também podem mudar com o passar do tempo. As experiências sobrepõem-se, impregnam-se umas às outras. Mais ainda, novas esperanças ou decepções, novas expectativas estão influenciando-as retrospectivamente. Assim também as experiências mudam, embora sejam sempre as mesmas que foram feitas na altura. Essa é a estrutura temporal da experiência que não pode ser obtida sem expectativa retrospectiva e retroactiva. (Koselleck, 2017, p. 357).

Der Wahrscheinlichkeitsgehalt einer Prognosegründet zunächst nicht in dem, was jemand erwartet. Erwarten kann man auch das Unwahrscheinliche. Die Wahrscheinlichkeit einer vorausgesagten Zukunftwird zunächst aus den Vorgegebenheiten der Vergangenheit abgeleitet, seien sie wissenschaftlich aufbereitet oder nicht. Die Diagnosegeht voraus, in der die Erfahrungsdaten enthalten sind. So gesehen, zieht der zur Zukunft hin offene Erfahrungsraum selber den Erwartungshorizont aus. Erfahrungen geben Prognosen frei und steuern sie. O conteúdo probabilístico de um prognóstico não é inicialmente baseado no que alguém espera. Pode-se também esperar o improvável. A probabilidade de um futuro previsto é derivada primeiro dos pressupostos do passado, sejam eles elaborados cientificamente ou não. O diagnóstico, no qual os dados empíricos estão incluídos, é precedente. Visto dessa maneira, o espaço da experiência aberto ao futuro estende o horizonte da expectativa. As experiências liberam prognósticos e orientam-nos. (Koselleck, 2017, p. 359).

Apenas se pode conceber a idade moderna como um novo tempo, desde que as expectativas se têm afastado sempre de cada vez mais e mais de todas as experiências feitas. (Koselleck, 2017, p. 359).

Enquanto a doutrina cristã das últimas coisas for verdadeira - grosso modo até meados do século 17 - limitou o horizonte de expectativa de forma não anulável, o futuro permaneceu amarrado ao passado. A revelação bíblica e sua administração eclesiástica enlearam a tensão entre a experiência e expectativa de tal forma que não a puderam desemaranhar. (Koselleck, 2017, p. 361).

Quot enim fuerint errorum impedimenta in praeterito, tot sunt spei argumenta in futurum. Francis Bacon, Novum Organum r, 94. The Works of Francis Bacon. Bd. 1. London 1858. Ndr. Stuttgart-Bad Cannstatt 1963, S. 200. Cit. (Citado por Koselleck, 2017, p. 359, n. 8).

As expectativas que excederam toda a experiência anterior não estavam relacionadas com este mundo. Eles foram direcionados para o chamado Além, enriquecido apocalipticamente, para o fim total deste Mundo. Por outro lado, qualquer decepção que viesse à tona não podia fazer nada de mal, quando se apurou, mais uma vez, que uma profecia sobre o fim deste mundo não se cumprira. (Koselleck, 2017, p. 361).

Eine nicht erfüllte Prophétie war stets reproduzierbar. Mehr noch, der Irrtum, den die Nichterfüllung einer solchen Erwartung bloßstellte, wurde zum Beweis dafür, daß die apokalyptische Voraussage vom Weitende beim nächsten Mal mit um so größere  Wahrscheinlichkeit eintreffen werde. Die iterative Struktur apokalyptischer Erwartung sorgte dafür, daß gegenläufige Erfahrungen auf dem Boden dieser Welt immunisiert wurden. Sie bezeugten ex post das Gegenteil von dem, was sie zunächst bestätigt zu haben schienen. Es handelte sich also um Erwartungen, die von keener querliegenden Erfahrung überholbar waren, weil sie sich über diese Welt hinaus erstreckten.Uma profecia não cumprida foi continuamente reproduzível. (Mais ainda, o erro revelado pelo fracasso em cumprir tal expectativa provou que a próxima previsão apocalíptica seria bem mais provável. A estrutura iterativa da expectativa apocalíptica fez que experiências contrárias no chão deste mundo ficassem imunizadas. Eles testemunharam ex post o oposto do que pareciam inicialmente ter confirmado. Tratavam-se, por conseguinte, de expectativas que foram ultrapassadas por qualquer experiência transversal porque se estendiam além deste mundo.) (Koselleck, 2017, p. 361).

Insofern kollidierten niemals die langfristigen irdischen Erfahrungen des Alltags mit jenen Erwartungen, die sich auf das Ende der Welt erstreckten. (Nesse sentido, as experiências do quotidiano terrenas e de longo prazo nunca colidiram com as expectativas que se estenderam até ao fim do mundo.) (Koselleck, 2017, p. 361).

Die Eschatologie war demnach reproduzierbar im Maße und solange, wie sich der Erfahrungsraum auf dieser Welt nicht selber grundsätzlich änderte. Das änderte sich erst mit der Erschließung eines neuen Erwartungshorizontes, durch das, was schließlich als Fortschritt auf den Begriff gebracht worden ist. Terminologisch wurde der geistliche ›profectus‹ durch einen weltlichen ›progressus‹ verdrängt oder abgelöst. (A escatologia era, portanto, reprodutível em proporção e apenas enquanto o espaço de experiência neste mundo não se alterar por princípio. Isto alterou-se apenas com a abertura de um novo horizonte de expectativa, através do qual, finalmente, se inaugurou o conceito progresso. Terminologicamente, o 'profectus' espiritual foi expulso ou substituído pelo 'progressus' secular.) (Koselleck, 2017, p. 362).

Die Zielbestimmung einer möglichen Vollkommenheit, die früher nur im Jenseits erreichbar war, diente seitdem einer irdischen Daseinsverbesserung, die es erlaubte, die Lehre von den
letzten Dingen durch das Wagnis einer offenen Zukunft zu überholen. (O objetivo de uma possível perfeição, anteriormente acessível apenas no além, serviu desde então como melhoria da existência terrena, o que permitiu ultrapassar a teoria das últimas coisas com a ousadia de um futuro aberto.) (Koselleck, 2017, p. 362).


Seitdem konnte die ganze Geschichte als ein Prozeß andauernder und zunehmender Vervollkommnung begriffen werden, der, trotz aller Rückfälle und Umwege, schließlich von den Menschen selber zu planen und zu vollstrecken sei. Die Zielbestimmungen werden seitdem von Generation zu Generation fortgeschrieben, und die in Plan oder Prognose vorausgenommenen Wirkungen werden zu Legitimationstiteln politischen Handelns. In einem Satz: der Erwartungshorizont erhält seitdem einen mit der Zeit fortschreitenden Veränderungskoeffizienten. (Desde então, toda a história pode ser concebida como um processo em curso de aperfeiçoamento durador e crescente, o qual, apesar de todas as recaídas e desvios, pode, finalmente, ser planeado e executado pelos seres humanos. Desde então, os objetivos finais foram progredindo de geração em geração, e os efeitos antecipados em planeamento ou prognose tornam-se legitimadores da ação política. Numa frase: o horizonte da expectativa obtem desde então um coeficiente de mudança progressiva com o tempo.) (Koselleck, 2017, p. 363).

Aber nicht nur der Erwartungshorizont gewann eine geschichtlich neue, utopisch dauernd überziehbare, Qualität. Auch der Erfahrungsraum hat sich zunehmend verändert. (Mas não só o horizonte de expectativa ganhou uma qualidade historicamente nova, utopicamente incrustável. Também o espaço da experiência mudou cada vez mais.) (Koselleck, 2017, p. 363).

Comentário à tese de Kant: Kant gab zu, daß durch Erfahrung unmittelbar ... dieAufgabe des Fortschreitens nicht aufzulösen ist. Aber er setzte darauf, daß sich neue Erfahrungen, wie die der Französischen Revolution, in Zukunft akkumulieren ließen, so daß die Belehrung durch öftere Erfahrung ein dauerhaftes Fortschreiten zum Besseren absichern könne. Dieser Satz wurde erst denkbar, nachdem die Geschichte überhaupt als einmalig gesetzt und erfahren wurde,als einmalig nicht nur in jedem Einzelfall, sondern als einmalig insgesamt, als Ganzheit, die in eine fortschrittliche Zukunft hinein offen ist. (Koselleck, 2017, p. 365).

Der »Fortschritt« ist der erste genuin geschichtliche Begriff, der die zeitliche Differenz zwischen Erfahrung und Erwartung auf einen einzigen Begriff gebracht hat. (Koselleck, 2017, p. 365).

Handout: filosofia da linguagem, Frege. 1 de Outubro. Traduzo na aula.

Das letzte hatte ich in meiner Begriffsschrift angenommen. Die Gründe, die dafür zu sprechen scheinen, sind folgende: a = a und a = b sind offenbar Sätze von verschiedenem Erkenntniswert: a = a gilt a priori und ist nach Kant analytisch zu nennen, während Sätze von der Form a = b oft sehr wertvolle Erweiterungen unserer Erkenntnis enthalten und a priori nicht immer zu begründen sind. Die Entdeckung, daß nicht jeden Morgen eine neue Sonne aufgeht, sondern immer dieselbe, ist wohl eine der folgenreichsten in der Astronomie gewesen. 
25

Wenn wir nun in der Gleichheit eine Beziehung zwischen dem sehen wollten, was die Namen "a" und "b" bedeuten, so schiene a = b von a = a nicht verschieden sein zu können, falls nämlich a = b wahr ist. Es wäre hiermit eine
Beziehung eines Dinges zu sich selbst ausgedruckt, und zwar eine solche, in der jedes Ding mit sich selbst, aber kein Ding mit einem anderen steht. 
25

Es liegt nun nahe, mit einem Zeichen (Namen, Wortverbindung, Schriftzeichen) außer dem Bezeichneten, was die Bedeutung des Zeichens heißen möge, noch das verbunden zu denken, was ich den Sinn des Zeichens nennen möchte, worin die Art des Gegebenseins enthalten ist. Es würde danach in unserem Beispiele [27] zwar die Bedeutung der Ausdrücke "der Schnittpunkt von a und b" und "der Schnittpunkt von b und c" dieselbe sein, aber nicht ihr Sinn. Es würde die Bedeutung von "Abendstern" und "Morgenstern" dieselbe sein, aber nicht der Sinn. 
25

Derselbe Sinn hat in versdiiedenen Sprachen, ja auch in derselben verschiedene Ausdrücke. Freilich kommen Ausnahmen von diesem regelmäßigen Verhalten vor. Gewiß sollte in einem vollkommenen Ganzen von Zeichen jedem Ausdrucke ein bestimmter Sinn entsprechen; aber die [28] Volkssprachen erfüllen diese Forderung vielfach nicht, und man muß zufrieden sein, wenn nur in demselben Zusammenhange dasselbe Wort immer denselben Sinn hat. Vielleicht kann man zugeben, daß ein grammatisch richtig gebildeter Ausdruck, der für einen Eigennamen steht, immer einen Sinn habe. Aber ob dem Sinne nun auch eine Bedeutung entspreche, ist damit nicht gesagt. Die Worte "der von der Erde am weitesten entfernte Himmelskörper" haben einen Sinn; ob sie aber auch eine Bedeutung haben, ist sehr zweifelhaft. 
27-28

Es kann aber auch vorkommen, daß man von den Worten selbst oder von ihrem Sinne reden will. Jenes geschieh z.B., wenn man die Worte eines anderen in gerader Rede anführt. Die eigenen Worte bedeuten dann zunächst die Worte des anderen, und erst diese haben die gewöhnliche Bedeutung. Wir haben dann Zeichen von Zeichen. In der Schrift schließt man in diesem Falle die Wortbilder in Anführungszeichen ein. Es darf also ein in Anführungszeichen stehendes Wortbild nicht in der gewöhnlichen Bedeutung genommen werden. 
28

Exemplos de discurso indirecto e indirecto
O desconhecido perguntou que horas eram.
O desconhecido perguntou: “Que horas são?”
Foi então que ele disse que estava cansado de tanta confusão.
Foi então que ele disse: “Estou cansado de tanta confusão.”
Todos os dias minha mãe me dizia que ficasse atenta e não fizesse bagunça nas aulas.
Todos os dias minha mãe me dizia: “fica atenta e não faças bagunça nas aulas.”

Exemplos de discurso indireto livre

Então Paula corria, corria o mais que podia para tentar resolver a situação (DI). Logo a mim, logo a mim isso tinha que acontecer (DD)! Ela não sabia se conseguiria chegar a tempo e resolver aquela confusão (DI). Tomara que eu consiga (DD)!
Na fazenda, os dias de Frederico eram sempre iguais. Alimentava os animais e regava as plantas (DI). Ainda não remendei a mangueira que furou ontem (DI)… Depois, Frederico colhia alguns alimentos e limpava o campo (DI). Com este calor, acho que vou é ficar sem fazer nada, deitado na rede (DD).

Wenn man von dem Sinne eines Ausdrucks 'A' reden will, so kann man dies einfach durch die Wendung "der Sinn des Aus- drucks 'A'". In der ungeraden Rede spricht man von dem Sinne z. B. der Rede eines anderen. Es ist daraus klar, daß auch in dieser Redeweise die Worte nicht ihre gewöhnliche Bedeutung haben, sondern das bedeuten, was gewöhnlich ihr Sinn ist. Um einen kurzen Ausdruck zu haben, wollen wir sagen: die Wörter werden in der ungeraden Rede ungerade gebraucht, oder haben ihre ungerade Bedeutung. Wir unterscheiden demnach die gewöhnliche Bedeutung eines Wortes von seiner ungeraden und seinen gewöhnlichen Sinn von seinem ungeraden Sinne. Die ungerade Bedeutung eines Wortes ist also sein gewöhnlicher Sinn. Solche Ausnahmen muß man immer im Auge behalten, wenn man die Verknüpfungsweise von Zeichen, Sinn und Bedeutung im einzelnen Falle richtig auffassen will. 
29

Von der Bedeutung und dem Sinne eines Zeichens ist die mit ihm verknüpfte Vorstellung zu unterscheiden. Wenn die Bedeutung eines Zeichens ein sinnlich wahrnehmbarer Gegenstand ist, so ist meine Vorstellung davon ein aus Erinnerungen von Sinneseindrücken, die ich gehabt habe, und von Tätigkeiten, inneren sowohl wie äußeren, die ich ausgeübt habe, entstandenes inneres Bild (3). Dieses ist oft mit Gefühlen getränkt; die Deutlichkeit seiner einzelnen Teile ist verschieden und schwankend. Nicht immer ist, auch bei demselben Menschen, dieselbe Vorstellung mit demselben Sinne verbunden. Die Vorstellung ist subjektiv: die Vorstellung des einen ist nicht die des anderen. 
30

Während es demnach keinem Bedenken unterliegt, von dem Sinne schlechtweg zu sprechen, muß man bei der Vorstellung genaugenommen hinzufügen, wem sie angehört und zu welcher Zeit. Man könnte vielleicht sagen: ebensogut, wie mit demselben Worte der eine diese, der andere jene Vorstellung verbindet, kann auch der eine diesen, der andere jenen Sinn damit verknüpfen. Doch besteht der Unterschied dann doch nur in der Weise dieser Verknüpfung. Das hindert nicht, daß beide [30] denselben Sinn auffassen; aber dieselbe Vorstellung können sie nicht haben. Si duo idem faciunt, non est idem. Wenn zwei sich dasselbe vorstellen, so hat jeder doch seine eigene Vorstellung. Es ist zwar zuweilen möglich, Unterschiede der Vorstellungen, ja der Empfindungen verschiedener Menschen festzustellen; aber eine genaue Vergleichung ist nicht möglich, weil wir diese Vorstellungen nicht in demselben Bewußtsein zusammen haben können. 
30-31

Die Bedeutung eines Eigennamens ist der Gegenstand selbst, den wir damit bezeichnen; die Vorstellung, welche wir dabei haben, ist ganz subjektiv; dazwischen liegt der Sinn, der zwar nicht mehr subjektiv wie die Vorstellung, aber doch auch nicht der Gegenstand selbst ist. Folgendes Gleichnis ist vielleicht geeignet, diese Verhältnisse zu verdeutlichen. Jemand betrachtet den Mond durch ein Fernrohr. Ich vergleiche den Mond selbst mit der Bedeutung; er ist der Gegenstand der Beobachtung, die vermittelt wird durch das reelle Bild, welches vom Objektivglase im Innern des Fernrohrs entworfen wird, und durch das Netzhautbild des Betrachtenden. Jenes vergleiche ich mit dem Sinne, dieses mit der Vorstellung oder Anschauung. Das Bild im Fernrohre ist zwar nur einseitig; es ist abhängig vom Standorte; aber es ist doch objektiv, insofern es mehreren Beobachtern dienen kann. Es ließe sich allenfalls einrichten, daß gleichzeitig mehrere es benutzen. Von den Netzhautbildern aber würde jeder doch sein eigenes haben. Selbst eine geometrische Kongruenz würde wegen der verschiedenen Bildung der Augen kaum zu erreichen sein, ein wirkliches Zusammenfallen aber wäre ausgeschlossen. Dies Gleichnis ließe sich vielleicht noch weiter ausführen, indem man an nähme, das Netzhautbild des A könnte dem B sichtbar gemacht werden; oder auch A selbst könnte in einem Spiegel sein eigenes Netzhautbild sehen. Hiermit wäre vielleicht zu zeigen, wie eine Vorstellung zwar selbst zum Gegenstande genommen werden kann, als solche aber doch dem Betrachter nicht das ist, was sie unmittelbar dem Vorstellenden ist. Doch würde, dies zu verfolgen, wohl zu weit abführen. 
31

Ein Eigenname (Wort, Zeichen, Zeichenverbindung, Ausdruck) drückt aus seinen Sinn, bedeutet oder bezeichnet seine Bedeu- tung. Wir drücken mit einem Zeichen dessen Sinn aus und bezeichnen mit ihm dessen Bedeutung. 
Von idealistischer und skeptischer Seite ist vielleicht schon längst eingewendet worden: "Du sprichst hier ohne weiteres von dem Monde als einem Gegenstande; aber woher weißt du, daß der Name 'der Mond' Oberhaupt eine Bedeutung hat, woher weißt du, daß überhaupt irgend etwas eine Bedeutung hat?" Ich antworte, daß es nicht unsere Absicht ist, von unserer Vorstellung des Mondes zu sprechen, und daß wir uns auch nicht mit dem Sinne begnügen, wenn wir 'der Mond' sagen; sondern wir setzen eine Bedeutung voraus. Es hieße, den Sinn geradezu verfehlen, wenn man annehmen wollte, in dem Satze "der Mond ist kleiner als die Erde" sei von einer Vorstellung des Mondes die Rede. Wollte der Sprechende dies, so würde er die Wendung "meine Vorstellung vom Monde" gebrauchen. 
32

Warum wollen wir denn aber, daß jeder Eigenname nicht nur einen Sinn, sondern auch eine Bedeutung habe? Warum genügt uns der Gedanke nicht? Weil und soweit es uns auf seinen Wahrheitswert ankommt. Nicht immer ist dies der Fall. 
So werden wir dahin gedrängt, den Wahrheitswert eines Satzes als seine Bedeutung anzuerkennen. Ich verstehe unter dem Wahrheitswerte eines Satzes den Umstand, daß er wahr oder daß er falsch ist. Weitere Wahrheitswerte gibt es nicht. Ich nenne der Kürze halber den einen das Wahre, den anderen das Falsche. Jeder Behauptungssatz, in dem es auf die Bedeutung der Wörter ankommt, ist also als Eigenname aufzufassen, und zwar ist seine Bedeutung, falls sie vorhanden ist, entweder das Wahre oder das Falsche. 

34-5 Valor de verdade

Man könnte versucht sein, das Verhältnis des Gedankens zum Wahren nicht als das des Sinnes zur Bedeutung, sondern als das des Subjekts zum Prädikate anzusehen. Man kann ja geradezu sagen: "Der Gedanke, daß 5 eine Primzahl ist, ist wahr." Wenn man aber genauer zusieht, so bemerkt man, daß damit eigentlich nicht mehr gesagt ist als in dem einfachen Satz "5 ist eine Prim- zahl". Die Behauptung der Wahrheit liegt in beiden Fällen in der Form des Behauptungssatzes, und da, wo diese nicht ihre gewöhnliche Kraft hat, z.B. im Munde eines Schauspielers auf der Bühne, enthält der Satz "der Gedanke, daß 5 eine Primzahl ist, ist wahr" eben auch nur einen Gedanken, und zwar denselben Gedanken wie das einfache "5 ist eine Primzahl". Daraus ist zu entnehmen, daß das Verhältnis des Gedankens zum Wahren doch mit dem des Subjekts zum Prädikate nicht verglichen [35] werden darf. Subjekt und Prädikat sind ja (im logischen Sinne verstanden) Gedankenteile; sie stehen auf derselben Stufe für das Erkennen. Man gelangt durch die Zusammenfügung von Subjekt und Prädikat immer nur zu einem Gedanken, nie von einem Sinne zu dessen Bedeutung, nie von einem Gedanken zu dessen Wahrheitswerte. Man bewegt sich auf derselben Stufe, aber man schreitet nicht von einer Stufe zur nächsten vor. Ein Wahrheitswert kann nicht Teil eines Gedankens sein, sowenig wie etwa die Sonne, weil er kein Sinn ist, sondern ein Gegenstand. 
35-36

der bloße Gedanke gibt keine Erkenntnis, sondern erst der Gedanke zusammen mit seiner Bedeutung, d.h. seinem Wahrheitswerte. 
36

Das Wort "Teil" habe ich hier allerdings in besonderer Weise gebraucht. Ich habe nämlich das Verhältnis des Ganzen und des Teils vom Satze auf seine Bedeutung übertragen, indem ich die Bedeutung eines Wortes Teil der [36] Bedeutung des Satzes genannt habe, wenn das Wort selbst Teil dieses Satzes ist, eine Redeweise, die freilich anfechtbar ist, weil bei der Bedeutung durch das Ganze und einen Teil der andere nicht bestimmt ist, und weil man bei Körpern das Wort Teil schon in anderem Sinne gebraucht. Es müßte ein eigener Ausdruck hierfür geschaffen werden. 
37

Somos assim levados à consideração das orações subordinadas. Elas são complementos de uma parte da frase que, do ponto de vista lógico, aparece também como oração, especificamente como oração principal. Mas aqui estamos frente à questão se em relação às orações subordinadas vale igualmente que a sua referência é um valor de verdade. Do discurso indireto já sabemos o contrário. Os gramáticos encaram as orações subordinadas como substitutos de partes da frase, e as dividem então em orações substantivas, adjetivas e adverbiais. Isso pode levar à suposição de que a referência de uma oração subordinada não seja um valor de verdade, mas seja análoga àquela de um substantivo ou adjetivo ou advérbio, em suma, de uma parte da frase que não tem como sentido um pensamento, mas só uma parte desse pensamento. Apenas uma investigação acurada pode lançar luz sobre isso. 
37

O caso das orações subordinadas substantivas objetivas introduzidas por “que” inclui também o discurso indireto, no qual, como vimos, as palavras têm referência indireta, que corresponde ao seu sentido usual. Aqui a oração subordinada tem como referência um pensamento, não um valor de verdade; como sentido não um pensamento, mas o sentido das palavras “o pensamento que ...”, que é só uma parte do pensamento da frase composta. Isso ocorre após “dizer”, “ouvir”, “acreditar”, “estar convencido”, “concluir”, e palavras semelhantes.A situação é diferente e mais complexa após palavras como “reconhecer”, “saber”, “iludir-se”, que serão posteriormente consideradas. 
38

Frege, Sentido e Referência PDF

http://www.revistafundamento.ufop.br/Volume1/n3/vol1n3-2.pdf

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Filosofia da Linguagem. Handout da 4ª sessão. 26 de Setembro.2018

2.03
Im Sachverhalt hängen die Gegenstände ineinander, wie die Glieder einer Kette.
2.031
Im Sachverhalt verhalten sich die Gegenstände in bestimmter Art und Weise zueinander.
2.032
Die Art und Weise, wie die Gegenstände im Sachverhalt zusammenhängen, ist die Struktur des Sachverhaltes.
2.033
Die Form ist die Möglichkeit der Struktur.
2.034
Die Struktur der Tatsache besteht aus den Strukturen der Sachverhalte.
2.04
Die Gesamtheit der bestehenden Sachverhalte ist die Welt.
2.05
Die Gesamtheit der bestehenden Sachverhalte bestimmt auch, welche Sachverhalte nicht bestehen.
2.06
Das Bestehen und Nichtbestehen von Sachverhalten ist die Wirklichkeit.
(Das Bestehen von Sachverhalten nennen wir auch eine positive, das Nichtbestehen eine negative Tatsache.)
2.061
Die Sachverhalte sind von einander unabhängig.
2.062
Aus dem Bestehen oder Nichtbestehen eines Sachverhaltes kann nicht auf das Bestehen oder Nichtbestehen eines anderen geschlossen werden.
2.063
Die gesamte Wirklichkeit ist die Welt.
2.1
Wir machen uns Bilder der Tatsachen.
2.11
Das Bild stellt die Sachlage im logischen Raume, das Bestehen und Nichtbestehen von Sachverhalten vor.
2.12
Das Bild ist ein Modell der Wirklichkeit.
2.13
Den Gegenständen entsprechen im Bilde die Elemente des Bildes.
2.131
Die Elemente des Bildes vertreten im Bild die Gegenstände.
2.14
Das Bild besteht darin, dass sich seine Elemente in bestimmter Art und Weise zu einander verhalten.
2.141
Das Bild ist eine Tatsache.
2.15
Dass sich die Elemente des Bildes in bestimmter Art und Weise zu einander verhalten, stellt vor, dass sich die Sachen so zu einander verhalten.
Dieser Zusammenhang der Elemente des Bildes heiße seine Struktur und ihre Möglichkeit seine Form der Abbildung.
2.151
Die Form der Abbildung ist die Möglichkeit, dass sich die Dinge so zu einander verhalten, wie die Elemente des Bildes.
2.1511
Das Bild ist so mit der Wirklichkeit verknüpft - es reicht bis zu ihr.
2.1512
Es ist wie ein Maßstab an die Wirklichkeit angelegt.
2.15121
Nur die äußersten Punkte der Teilstriche berühren den zu messenden Gegenstand.
2.1513
Nach dieser Auffassung gehört also zum Bilde auch noch die abbildende Beziehung, die es zum Bild macht.
2.1514
Die abbildende Beziehung besteht aus den Zuordnungen der Elemente des Bildes und der Sachen.
2.1515
Diese Zuordnungen sind gleichsam die Fühler der Bildelemente, mit denen das Bild die Wirklichkeit berührt.
2.16
Die Tatsache muss, um Bild zu sein, etwas mit dem Abgebildeten gemeinsam haben.
2.161
In Bild und Abgebildetem muss etwas identisch sein, damit das eine überhaupt ein Bild des anderen sein kann.
2.17
Was das Bild mit der Wirklichkeit gemein haben muss, um sie auf seine Art und Weise - richtig oder falsch - abbilden zu können, ist seine Form der Abbildung.
2.171
Das Bild kann jede Wirklichkeit abbilden, deren Form es hat.
Das räumliche Bild alles Räumliche, das farbige alles Farbige, etc.
2.172
Seine Form der Abbildung aber, kann das Bild nicht abbilden; es weist sie auf.
2.173
Das Bild stellt sein Objekt von außerhalb dar (sein Standpunkt ist seine Form der Darstellung), darum stellt das Bild sein Objekt richtig oder falsch dar.
2.174
Das Bild kann sich aber nicht außerhalb seiner Form der Darstellung stellen.
2.18
Was jedes Bild, welcher Form immer, mit der Wirklichkeit gemein haben muss, um sie überhaupt - richtig oder falsch - abbilden zu können, ist die logische Form, das ist, die Form der Wirklichkeit.
2.181
Ist die Form der Abbildung die logische Form, so heißt das Bild das logische Bild.
2.182
Jedes Bild ist auch ein logisches. (Dagegen ist z.B. nicht jedes Bild ein räumliches.)
2.19
Das logische Bild kann die Welt abbilden.
2.2
Das Bild hat mit dem Abgebildeten die logische Form der Abbildung gemein.
2.201
Das Bild bildet die Wirklichkeit ab, indem es eine Möglichkeit des Bestehens und Nichtbestehens von Sachverhalten darstellt.
2.202
Das Bild stellt eine mögliche Sachlage im logischen Raume dar.
2.203
Das Bild enthält die Möglichkeit der Sachlage, die es darstellt.
2.21
Das Bild stimmt mit der Wirklichkeit überein oder nicht; es ist richtig oder unrichtig, wahr oder falsch.
2.22
Das Bild stellt dar, was es darstellt, unabhängig von seiner Wahr- oder Falschheit, durch die Form der Abbildung.
2.221
Was das Bild darstellt, ist sein Sinn.
2.222
In der Übereinstimmung oder Nichtübereinstimmung seines Sinnes mit der Wirklichkeit, besteht seine Wahrheit oder Falschheit.
2.223
Um zu erkennen, ob das Bild wahr oder falsch ist, müssen wir es mit der Wirklichkeit vergleichen.
2.224
Aus dem Bild allein ist nicht zu erkennen, ob es wahr oder falsch ist.
2.225
Ein a priori wahres Bild gibt es nicht.
3
Das logische Bild der Tatsachen ist der Gedanke.
3.001
»Ein Sachverhalt ist denkbar«, heißt: Wir können uns ein Bild von ihm machen.
3.01
Die Gesamtheit der wahren Gedanken sind ein Bild der Welt.

Filosofia da Linguagem. Handout da 3ª sessão. 24 de Setembro. 2018

2.01231
Um einen Gegenstand zu kennen, muss ich zwar nicht seine externen - aber ich muss alle seine internen Eigenschaften kennen.
2.0124
Sind alle Gegenstände gegeben, so sind damit auch alle möglichen Sachverhalte gegeben.
2.013
Jedes Ding ist, gleichsam, in einem Raume möglicher Sachverhalte. Diesen Raum kann ich mir leer denken, nicht aber das Ding ohne den Raum.
2.0131
Der räumliche Gegenstand muss im unendlichen Raume liegen. (Der Raumpunkt ist eine Argumentstelle.)
Der Fleck im Gesichtsfeld muss zwar nicht rot sein, aber eine Farbe muss er haben: er hat sozusagen den Farbenraum um sich. Der Ton muss eine Höhe haben, der Gegenstand des Tastsinnes eine Härte, usw.
2.014
Die Gegenstände enthalten die Möglichkeit aller Sachlagen.
2.0141
Die Möglichkeit seines Vorkommens in Sachverhalten, ist die Form des Gegenstandes.
2.02
Der Gegenstand ist einfach.
2.0201
Jede Aussage über Komplexe lässt sich in eine Aussage über deren Bestandteile und in diejenigen Sätze zerlegen, welche die Komplexe vollständig beschreiben.
2.021
Die Gegenstände bilden die Substanz der Welt. Darum können sie nicht zusammengesetzt sein.
2.0211
Hätte die Welt keine Substanz, so würde, ob ein Satz Sinn hat, davon abhängen, ob ein anderer Satz wahr ist.
2.0212
Es wäre dann unmöglich, ein Bild der Welt (wahr oder falsch) zu entwerfen.
2.022
Es ist offenbar, dass auch eine von der wirklichen noch so verschieden gedachte Welt Etwas - eine Form - mit der wirklichen gemein haben muss.
2.023
Diese feste Form besteht eben aus den Gegenständen.
2.0231
Die Substanz der Welt kann nur eine Form und keine materiellen Eigenschaften bestimmen. Denn diese werden erst durch die Sätze dargestellt - erst durch die Konfiguration der Gegenstände gebildet.
2.0232
Beiläufig gesprochen: Die Gegenstände sind farblos.
2.0233
Zwei Gegenstände von der gleichen logischen Form sind - abgesehen von ihren externen Eigenschaften - von einander nur dadurch unterschieden, dass sie verschieden sind.
2.02331
Entweder ein Ding hat Eigenschaften, die kein anderes hat, dann kann man es ohne weiteres durch eine Beschreibung aus den anderen herausheben, und darauf hinweisen; oder aber, es gibt mehrere Dinge, die ihre sämtlichen Eigenschaften gemeinsam haben, dann ist es überhaupt unmöglich auf eines von ihnen zu zeigen.
Denn, ist das Ding durch nichts hervorgehoben, so kann ich es nicht hervorheben, denn sonst ist es eben hervorgehoben.
2.024
Die Substanz ist das, was unabhängig von dem was der Fall ist, besteht.
2.025
Sie ist Form und Inhalt.
2.0251
Raum, Zeit und Farbe (Färbigkeit) sind Formen der Gegenstände.
2.026
Nur wenn es Gegenstände gibt, kann es eine feste Form der Welt geben.
2.027
Das Feste, das Bestehende und der Gegenstand sind Eins.
2.0271
Der Gegenstand ist das Feste, Bestehende; die Konfiguration ist das Wechselnde, Unbeständige.
2.0272
Die Konfiguration der Gegenstände bildet den Sachverhalt.
2.03
Im Sachverhalt hängen die Gegenstände ineinander, wie die Glieder einer Kette.
2.031
Im Sachverhalt verhalten sich die Gegenstände in bestimmter Art und Weise zueinander.
2.032
Die Art und Weise, wie die Gegenstände im Sachverhalt zusammenhängen, ist die Struktur des Sachverhaltes.
2.033
Die Form ist die Möglichkeit der Struktur.
2.034
Die Struktur der Tatsache besteht aus den Strukturen der Sachverhalte.
2.04
Die Gesamtheit der bestehenden Sachverhalte ist die Welt.
2.05
Die Gesamtheit der bestehenden Sachverhalte bestimmt auch, welche Sachverhalte nicht bestehen.
2.06
Das Bestehen und Nichtbestehen von Sachverhalten ist die Wirklichkeit.
(Das Bestehen von Sachverhalten nennen wir auch eine positive, das Nichtbestehen eine negative Tatsache.)
2.061
Die Sachverhalte sind von einander unabhängig.
2.062
Aus dem Bestehen oder Nichtbestehen eines Sachverhaltes kann nicht auf das Bestehen oder Nichtbestehen eines anderen geschlossen werden.
2.063
Die gesamte Wirklichkeit ist die Welt.
2.1
Wir machen uns Bilder der Tatsachen.
2.11
Das Bild stellt die Sachlage im logischen Raume, das Bestehen und Nichtbestehen von Sachverhalten vor.
2.12
Das Bild ist ein Modell der Wirklichkeit.
2.13
Den Gegenständen entsprechen im Bilde die Elemente des Bildes.
2.131
Die Elemente des Bildes vertreten im Bild die Gegenstände.
2.14
Das Bild besteht darin, dass sich seine Elemente in bestimmter Art und Weise zu einander verhalten.
2.141
Das Bild ist eine Tatsache.
2.15
Dass sich die Elemente des Bildes in bestimmter Art und Weise zu einander verhalten, stellt vor, dass sich die Sachen so zu einander verhalten.
Dieser Zusammenhang der Elemente des Bildes heiße seine Struktur und ihre Möglichkeit seine Form der Abbildung.
2.151
Die Form der Abbildung ist die Möglichkeit, dass sich die Dinge so zu einander verhalten, wie die Elemente des Bildes.
2.1511
Das Bild ist so mit der Wirklichkeit verknüpft - es reicht bis zu ihr.
2.1512
Es ist wie ein Maßstab an die Wirklichkeit angelegt.
2.15121
Nur die äußersten Punkte der Teilstriche berühren den zu messenden Gegenstand.
2.1513
Nach dieser Auffassung gehört also zum Bilde auch noch die abbildende Beziehung, die es zum Bild macht.
2.1514
Die abbildende Beziehung besteht aus den Zuordnungen der Elemente des Bildes und der Sachen.
2.1515
Diese Zuordnungen sind gleichsam die Fühler der Bildelemente, mit denen das Bild die Wirklichkeit berührt.
2.16
Die Tatsache muss, um Bild zu sein, etwas mit dem Abgebildeten gemeinsam haben.
2.161
In Bild und Abgebildetem muss etwas identisch sein, damit das eine überhaupt ein Bild des anderen sein kann.
2.17
Was das Bild mit der Wirklichkeit gemein haben muss, um sie auf seine Art und Weise - richtig oder falsch - abbilden zu können, ist seine Form der Abbildung.
2.171
Das Bild kann jede Wirklichkeit abbilden, deren Form es hat.
Das räumliche Bild alles Räumliche, das farbige alles Farbige, etc.
2.172
Seine Form der Abbildung aber, kann das Bild nicht abbilden; es weist sie auf.
2.173
Das Bild stellt sein Objekt von außerhalb dar (sein Standpunkt ist seine Form der Darstellung), darum stellt das Bild sein Objekt richtig oder falsch dar.
2.174
Das Bild kann sich aber nicht außerhalb seiner Form der Darstellung stellen.
2.18
Was jedes Bild, welcher Form immer, mit der Wirklichkeit gemein haben muss, um sie überhaupt - richtig oder falsch - abbilden zu können, ist die logische Form, das ist, die Form der Wirklichkeit.
2.181
Ist die Form der Abbildung die logische Form, so heißt das Bild das logische Bild.
2.182
Jedes Bild ist auch ein logisches. (Dagegen ist z.B. nicht jedes Bild ein räumliches.)

TEMAS DE FILOSOFIA ANTIGA. 3ª SESSÃO. HANDOUT

3ª sessão. Handout. 19 de Feveiro, 2019 Sen. Ep. 58. 6.  Quomodo dicetur ο ὐ σία res necessaria , natura continens fundamentum o...