terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filosofia Antiga, 1ª aula, 20 de Setembro de 2012, FCSH/UNL

Filosofia Antiga, 1ª aula, 20 de Setembro de 2012.
I. As diferentes acepções do termo κίνησις. A fixação unilateral do seu sentido a partir da tradução latina motus. A κίνησις como fenómeno. Circunscrição parcial do seu sentido ao do movimento espacial ou deslocação. Recuperação da raiz do fenómeno no sentido da mudança, alteração, transformação e metamorfose. A mudança de algo no tempo, mesmo que sempre no mesmo sítio.
II. A recondução do sentido κίνησις ao plano do αἴτιον e a sua configuração como princípio (ἀρχή).
Excurso: A causa das coisas. As causas de uma coisa. O que é uma coisa sem causa? Há coisas sem causa? Há causas em si? Qual é o elemento que caracteriza a causalidade numa causa? Como intervém o plano causal no coisal?
III. A quadrupla raiz da causalidade e a ambiguidade provocada pela tradução tradicional: causa materialis, causa formalis, causa efficiens, causa finalis.
III. 1. O sentido específico da causa efficiens como ὅθεν ἡ τῆς κινήσεως ἀρχή: de onde provem o princípio (origem, proveniência) da mudança.
III. 2. Α relação proporcional entre τὸ ἀληθές e τὸ αἴτιον.
III. 3. O carácter homónimo da causa e da coisa.
III. 4. Conhecer uma coisa é saber da sua causa: descobrir a sua verdade. Não conhecer uma coisa é não saber dizer o que ela é ou o que é necessário haver nela para que ela seja o que é.
Excurso. Os diferentes horizontes distinguidos por Aristóteles: τὰ πράξει ὄντα, τὰ φύσει ὄντα, τὰ ἀπὸ τέχνης, a sua aparente homogeneidade e neutralização da diferença e a respectiva recondução ao que é o quê e em que sentido.

Leitura: Livro α da Metafísica.

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