terça-feira, 20 de novembro de 2018

Linguagem. Handout. 21 de Novembro

588. »Ich wälze den Entschluß in mir herum (eu ando às voltas com a decisão), morgen abzureisen.« (Dies kann man eine Beschreibung des Gemütszustandesnennen.) - »Deine Gründe überzeugen mich nicht; ich bin nach wie vor der Absicht, morgen abzureisen.« Hier wird man versucht sein, die Absichtein Gefühlzu nennen. Das Gefühlist das einer gewissen Steifigkeitdes unabänderlichen Entschlusses. (Aber es gibt auch hier viele verschiedene charakteristische Gefühle und Haltungen.) 

- Man fragtmich: »Wie lange bleibst du hier?« Ich antworte: »Morgen reise ich ab; meine Ferien gehen zu Ende.« - Dagegen aber: Ich sage am Ende eines Streits »Nun gut; dann reise ich morgen ab!« Ich fasse einen Entschluß(tomo uma decisão).

Obs.:Andar à volta com uma decisão. Estar indeciso implica já estar em tensão a respeito de um assunto: se sim ou não, se deste modo ou de outro, se agora ou depois, se aqui ou noutro lugar, etc.. O assunto não me é indiferente. A indiferença não provoca a indecisão. A decisão implica realização, pôr em prática, dar o pontapé de saída, encetar, começar, dar resposta à exortação: “vamos”, “vá lá”. Nunca se fica no plano da mera intenção. Uma acção abortada.

Estado de ânimo. O que é ânimo? Em sentido estrito é o contrário de desânimo. É coragem, entusiasmo. Diz-se sursum cordapara reanimar os espíritos, para levantar os ânimos, em qualquer circunstância grave. Por outro lado, em sentido lato, quer dizer: ânimo.

Gefühl. Fühlen. O sentimento faz-se sentir. Nasce. “Pinta” apenas ou constitui efectivamente uma decisão. 

Haltung, atitude, maneira e modo de ser.

Tomar a decisão, resolver-se, implica dúvida? Pode estar-se já no resultado de uma decisão. Ir ou não ir treinar, quando se sente cansaço ou não apetece. Ler ou não ler um livro, quando se está preguiçoso? Casar ou não casar com pessoas, trabalho, actividades, a arte, o saber, etc., etc..  




591. Soll ich sagen, wer eine Absichthat, erlebteine Tendenz? Es gebe bestimmte Tendenzerlebnisse? – 

Erinnere dich an diesen Fall? Wenn man in einer Diskussion dringend eine Bemerkung, einen Einwurf machen will, geschieht es häufig, daß man den Mund öffnet, den Atem einzieht und anhält; entscheidet man sich dann, den Einwurf zu unterlassen, so läßt man den Atem aus. 

Das Erlebnis dieses Vorgangs ist offenbar das Erlebnis einer Tendenz, zu sprechen. Wer mich beobachtet, wird erkennen, daß ich etwas sagen wollteund mich dann anders besonnenhabe. In dieser Situationnämlich. - In einer ändern würde er mein Benehmen so nicht deuten, so charakteristisch es auch in der gegenwärtigen Situation für die Absicht, zu sprechen, ist. Und ist irgend ein Grund vorhanden, anzunehmen, dieses selbe Erlebnis könnte in einer ganz ändern Situation nicht auftreten, - in der es mit einer Tendenz nichts zu tun hat? 

Obs.:
Propósito, tendência, vivência, vivências de tendência. Vivência de uma tendência. Fazer a experiência, ter a percepção de que…, ter a sensação de que…, ficar com a impressão de que… A tendência constitui-se numa direcção ou orientação. A tendência resulta do decurso da conversa com alguém entre nós próprios. 

A experiência invocada: eu abro a boca para dizer alguma coisa, acabo apenas por inspirar e expirar sem dizer palavra alguma. Queria falar e mudei de ideias. A tendência tem um sentido vectorial e depois aborta, vai na direção contrária. Não dizer nada. Podia ser ao contrário. Estou numa reunião e não era para falar, nem abria a boca. Depois, acabo por falar, por dizer o que me vai na alma. 

Situação. Interpretação. 



592. »Aber wenn du sagst ›Ich habe die Absicht, abzureisen‹, so meinst du's doch! Es ist eben hier wieder das geistige Meinen, das den Satz belebt. Sprichst du den Satz bloß einem Andern nach, etwa um seine Sprechweise zu verspotten, so sprichst du ihn ohne dieses Meinen.« - 

Obs.:
Diferença entre querer dizer e não quer dizer: imitar o modo de falar de alguém, gozar assim com essa pessoa, declamar, citar este passo para explicar.

Wenn wir philosophieren, so kann es manchmal so scheinen. Aber denken wir uns doch wirklichverschiedene Situationenaus, und Gespräche, und wie jener Satz in ihnen ausgesprochen wird! - »Ich entdecke immer einen geistigen Unterton; vielleicht nicht immer den gleichen.« - Und war da kein Unterton vorhanden, als du den Satz dem Andern nachsprachst? Und wie nun den ›Unterton‹ von dem übrigen Erlebnis des Sprechens trennen? 

Obs.: o que é pensar efectivamente (wirklich)? Situações e conversas. 
O conceito de matiz



593. Eine Hauptursache philosophischer Krankheiten - einseitige Diät: man nährt sein Denken mit nur einer Art von Beispielen. 



594. »Aber die Worte, sinnvoll ausgesprochen, haben doch nicht nur Fläche, sondern auch eine Tiefendimension!« Es findet eben doch etwas anderes statt, wenn sie sinnvollausgesprochen werden, als wenn sie bloßausgesprochen werden. - Wie ich das ausdrücke, darauf kommt's nicht an. Ob ich sage, sie haben im ersten Fall Tiefe; oder, es geht dabei etwas in mir, in meinem Innern, vor; oder, sie haben eine Atmosphäre- es kommt immer aufs gleiche hinaus.
»Wenn wir nun Alle hierin übereinstimmen, wird es da nicht wahr sein?«
(Ich kann des Ändern Zeugnis nicht annehmen, weil es kein Zeugnis ist. Es sagt mir nur, was er zu sagen geneigt ist.) 

Obs.: Há uma diferença entre palavras ditas plenas de sentido e só ditas da boca para fora, sem querer significar nada. Sinnvoll e bloss.




595. Es ist uns natürlich, den Satz in diesem Zusammenhang auszusprechen; und unnatürlich, ihn isoliert zu sagen. Sollen wir sagen: Es gibt ein bestimmtes Gefühl, das das Aussprechen jedes Satzes begleitet, dessen Aussprechen uns natürlich ist? 



596.Das Gefühl der ›Bekanntheit‹ und der ›Natürlichkeit‹. Leichter ist es, ein Gefühl der Unbekanntheit und der Unnatürlichkeit aufzufinden. Oder: Gefühle. Denn nicht alles, was uns unbekannt ist, macht uns einen Eindruck der Unbekanntheit. Und hier muß man sich überlegen, was wir »unbekannt« nennen. Einen Feldstein, den wir am Wege sehen, erkennen wir als solchen, aber vielleicht nicht als den, der immer da gelegen ist. Einen Menschen etwa als Menschen, aber nicht als Bekannten. Es gibt Gefühle der Wohlvertrautheit; ihre Äußerung ist manchmal ein Blick, oder die Worte »Das alte Zimmer!« (das ich vor vielen Jahren bewohnt habe und nun unverändert wiederfinde). Ebenso gibt es Gefühle der Fremdheit: Ich stutze; sehe den Gegenstand, oder Menschen, prüfend oder mißtrauischan; sage: »Es ist mir alles fremd.« - Aber weil es nun dies Gefühl der Fremdheit gibt, kann man nicht sagen: jeder Gegenstand, den wir gut kennen und der uns nicht fremd vorkommt, gebe uns ein Gefühl der Vertrautheit. - Wir meinen, quasi, der Platz, den einmal das Gefühl der Fremdheit einnimmt, müsse doch irgendwie besetzt sein. Es ist der Platz für diese Atmosphäre vorhanden und nimmt ihn nicht die eine ein, dann eine andere.
Sentimento de familiaridade com o que é sabido e conhecido e de naturalidade ou habitualidade existe By default. É mais fácil encontrar um sentimento de estranheza, o que não é habitual, é desconhecimento, do que não é familiar, é inóspito, estranho, esquisito. 
O que é desconhecido: reconhecemos uma pedra no caminho, mas não sabemos se a pedra lá estava em vezes anteriores, se é a mesma que lá tem aparecido. O desconhecimento do número das representações, das vezes que vimos qualquer coisa e o desconhecimento se se trata da única vez que vemos diferentes pedras. 
Sentimento de familiaridade, acolhimento de um conteúdo com a confiança de se o conhecer: o velho quarto. 

QUE HORAS SÃO
Como se avalia que horas são? Mas não quero dizer segundo pontos de referência, posição do sol, claridade da sala, e coisas semelhantes. – Pergunta-se, talvez, “Que horas pode ser?”, detém-se por um instante, imagina-se provavelmente o mostrador; e, então, diz-se a hora. – Ou se consideram várias possibilidades; imagina-se uma hora, depois outra, e fica-se finalmente com alguma. Ocorre assim, e de modo semelhante. — Mas não é a noção acompanhada de um sentimento de convicção; e, assim, não significa isso que ela concorda com um relógio interno? – Não, eu não leio a hora em nenhum relógio; e ali está um sentimento de convicção na medida em que digo para mim sem sensação de dúvida, com calma e certeza, uma hora. – Mas não se fecha o trinco de alguma coisa com essa indicação da hora? – Nada que eu saiba; a menos que vocêchame dessa maneira a calma posterior à reflexão, o ficar com algum número. Eu não teria falado aqui nunca de um ‘sentimento de convicção’, mas teria dito: eu refleti por um instante e acabei decidindo que são quinze para as seis. – Mas o que fez com que me decidisse? Teria dito, provavelmente: “Simplesmente, o sentimento”; e isso significa somente: eu me abandonei a essa noção. — Mas vocêteria que se deslocar, no mínimo, para uma determinada condição, para avaliar as horas; e é claro que vocênão toma qualquer representação de indicação de hora como indicação da hora correta! – Como foi dito: eu me fiz uma pergunta “Que horas será que são?” Ou seja, eu não li essa pergunta, por exemplo, numa história; nem a citei como aforismo de outra pessoa; nem pratiquei a recitação dessas palavras; e assim por diante. Não falei essas palavras nessas circunstâncias. – Mas em quais, então? – Eu pensei, no café da manhã, se hoje ficaria tarde. Tais eram as circunstâncias. – Mas vocêrealmente não vêque, para a avaliação da hora, teve que ficar numa condição característica, mesmo que intangível, numa, por assim dizer, atmosfera característica para isso? – Bem, o característico foi que eu me perguntei “Que horas será que são?” – E se essa sentença tem uma atmosfera característica, – como deveria poder separá-la da própria sentença? Nunca me teria ocorrido que a sentença tem uma tal emanação, se não tivesse pensado que poderia dizê-la de maneira diferente – como provérbio, como gracejo, como prática de recitação etc. – E ali, de repente, quis dizer, ali me pareceu de repente que eu teria que ter significado as palavras de algum jeito especial; a saber, diferente daqueles outros casos. Uma imagem de uma atmosfera especial se me impôs; eu a vejo formalmente diante de mim – contanto que não olhe para o que, de acordo com a minha memória, realmente aconteceu.
E no que se refere ao sentimento de certeza: digo para mim mesmo algumas vezes “Estou seguro de que são .... horas”, e numa entonação mais ou menos segura etc. Se vocêperguntar pela razão dessa certeza, não tenho nenhuma.
Se digo: eu a leio em um relógio interno, – essa é uma imagem que só corresponde ao que fiz com essa indicação de hora. E a finalidade dessa imagem é ajustar esse caso ao outro. Eu me resisto a reconhecer os dois casos diferentes.






Erwartung
438. »Der Plan ist als Plan etwas Unbefriedigtes.« (Wie der Wunsch, die Erwartung, die Vermutung, usf.) 
Und hier meine ich: die Erwartung ist unbefriedigt, weil sie die Erwartung von etwas ist; der Glaube, die Meinung, unbefriedigt, weil sie die Meinung ist, daß etwas der Fall ist, etwas Wirkliches, etwas außerhalb dem Vorgang des Meinens. 


439. Inwiefern kann man den Wunsch, die Erwartung, den Glauben, etc. »unbefriedigt« nennen? Was ist unser Urbild der Unbefriedigung? Ist es ein Hohlraum? Und würde man von einem solchen sagen, er sei unbefriedigt? Wäre das nicht auch eine Metapher? - Ist es nicht ein Gefühl, was wir Unbefriedigung nennen, - etwa den Hunger? 
Wir können in einem bestimmten System des Ausdrucks einen Gegenstand mittels der Worte »befriedigt« und »unbefriedigt« beschreiben. Wenn wir z.B. festsetzen, den Hohlzylinder einen »unbefriedigten Zylinder« zu nennen, und den ihn ergänzenden Vollzylinder »seine Befriedigung«. 
442. Ich sehe, wie Einer das Gewehr anlegt, und sage: »Ich erwarte mir einen Knall.« Der Schuß fällt. - Wie, das hast du dir erwartet; war also dieser Knall irgendwie schon in deiner Erwartung? Oder stimmt deine Erwartung nur in anderer Hinsicht mit dem Eingetretenen überein; war dieser Lärm nicht in deiner Erwartung enthalten und kam nur als Accidens hinzu, als die Erwartung erfüllt wurde? - Aber nein, wenn der Lärm nicht eingetreten wäre, so wäre meine Erwartung nicht erfüllt worden; der Lärm hat sie erfüllt; er trat nicht zur Erfüllung hinzu, wie ein zweiter Gast zu dem einen, den ich erwartet hatte. - War das am Ereignis, was nicht auch in der Erwartung war, ein Accidens, eine Beigabe der Schickung? - Aber was war denn dann nicht Beigabe? Kam denn irgend etwas von diesem Schuß schon in meiner Erwartung vor? - Und was war denn Beigabe, - denn hatte ich mir nicht den ganzen Schuß erwartet? 
»Der Knall war nicht so laut, als ich ihn erwartet hatte.« - »Hat es also in deiner Erwartung lauter geknallt?« 
444. Man hat vielleicht das Gefühl, daß man sich im Satz »Ich erwarte, daß er kommt« der Worte »er kommt« in anderer Bedeutung bedient als in der Behauptung »Er kommt«. Aber wäre es so, wie könnte ich davon reden, daß meine Erwartung in Erfüllung gegangen ist? Wollte ich die beiden Wörter »er« und »kommt« erklären, etwa durch hinweisende Erklärungen, so würden die gleichen Erklärungen dieser Wörter für beide Sätze gelten. 
Nun könnte man aber fragen: Wie schaut das aus, wenn er kommt? - Es geht die Tür auf, jemand tritt herein, etc. - Wie schaut das aus, wenn ich erwarte, daß er kommt? - Ich gehe im Zimmer auf und ab, sehe zuweilen auf die Uhr, etc. - Aber der eine Vorgang hat ja mit dem ändern nicht die geringste Ähnlichkeit! Wie kann man dann die selben Worte zu ihrer Beschreibung gebrauchen? - Aber nun sage ich vielleicht beim auf und ab Gehen: »Ich erwarte, daß er hereinkommt«. - Nun ist eine Ähnlichkeit vorhanden. Aber welcher Art ist sie?! 


445. In der Sprache berühren sich Erwartung und Erfüllung. 

452
. Ich will sagen: »Wenn Einer die Erwartung, den geistigen Vorgang, sehen könnte, müßte er sehen, was erwartet wird.« - Aber so ist es ja auch: Wer den Ausdruck der Erwartung sieht, sieht, was erwartet wird. Und wie könnte man es auf andere Weise, in anderem Sinne, sehen? 


453. Wer mein Erwarten wahrnähme, müßte unmittelbar wahrnehmen, was erwartet wird. D.h.: nicht aus dem wahrgenommenen Vorgang darauf schließen! - Aber zu sagen, Einer nehme die Erwartung wahr, hat keinen Sinn. Es sei denn etwa den: er nehme den Ausdruck der Erwartung wahr. Vom Erwartenden zu sagen, er nähme die Erwartung wahr, statt, er erwarte, wäre blödsinnige Verdrehung des Ausdrucks. 

465
. »Eine Erwartung ist so gemacht, daß, was immer kommt, mit ihr übereinstimmen muß oder nicht.« 
Wenn man nun fragt: Ist also die Tatsache durch die Erwartung auf ja und nein bestimmt oder nicht, - d.h., ist es bestimmt, in welchem Sinne die Erwartung durch ein Ereignis - welches immer eintreffen mag - beantwortet werden wird; so muß man antworten »Ja; es sei denn, daß der Ausdruck der Erwartung unbestimmt ist, daß er etwa eine Disjunktion verschiedener Möglichkeiten enthält.« 
581. Eine Erwartung ist in einer Situation eingebettet, aus der sie entspringt. Die Erwartung einer Explosion kann z.B. aus einer Situation entspringen, in der eine Explosion zu erwarten ist. 

Wunsch
437. Der Wunsch scheint schon zu wissen, was ihn erfüllen wird, oder würde; der Satz, der Gedanke, was ihn wahr macht, auch wenn es gar nicht da ist! Woher dieses Bestimmen, dessen, was noch nicht da ist? Dieses despotische Fordern? (»Die Härte des logischen Muß.«) 


438. »Der Plan ist als Plan etwas Unbefriedigtes.« (Wie der Wunsch, die Erwartung, die Vermutung, usf.) 
Und hier meine ich: die Erwartung ist unbefriedigt, weil sie die Erwartung von etwas ist; der Glaube, die Meinung, unbefriedigt, weil sie die Meinung ist, daß etwas der Fall ist, etwas Wirkliches, etwas außerhalb dem Vorgang des Meinens. 

439
. Inwiefern kann man den Wunsch, die Erwartung, den Glauben, etc. »unbefriedigt« nennen? Was ist unser Urbild der Unbefriedigung? Ist es ein Hohlraum? Und würde man von einem solchen sagen, er sei unbefriedigt? Wäre das nicht auch eine Metapher? - Ist es nicht ein Gefühl, was wir Unbefriedigung nennen, - etwa den Hunger? 
Wir können in einem bestimmten System des Ausdrucks einen Gegenstand mittels der Worte »befriedigt« und »unbefriedigt« beschreiben. Wenn wir z.B. festsetzen, den Hohlzylinder einen »unbefriedigten Zylinder« zu nennen, und den ihn ergänzenden Vollzylinder »seine Befriedigung«. 
440. Zu sagen »Ich habe Lust auf einen Apfel« heißt nicht: Ich glaube, ein Apfel wird mein Gefühl der Unbefriedigung stillen. Dieser Satz ist keine Äußerung des Wunsches, sondern der Unbefriedigung. 


441. Wir sind von Natur und durch eine bestimmte Abrichtung, Erziehung, so eingestellt, daß wir unter bestimmten Umständen Wunschäußerungen von uns geben. (Ein solcher ›Umstand‹ ist natürlich nicht der Wunsch.) Eine Frage, ob ich weiß, was ich wünsche, ehe mein Wunsch erfüllt ist, kann in diesem Spiele gar nicht auftreten. Und daß ein Ereignis meinen Wunsch zum Schweigen bringt, bedeutet nicht, daß es den Wunsch erfüllt. Ich wäre vielleicht nicht befriedigt, wäre mein Wunsch befriedigt worden. 
Anderseits wird auch das Wort »wünschen« so gebraucht: »Ich weiß selbst nicht, was ich mir wünsche.« (»Denn die Wünsche verhüllen uns selbst das Gewünschte.«) 
Wie, wenn man fragte: »Weiß ich, wonach ich lange, ehe ich es erhalte?« Wenn ich sprechen gelernt habe, so weiß ich's. 


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